Mestrado
Área de Concentração: Ecologia
1. Disciplinas obrigatórias
Dissertação (6 créditos, 90 horas)
Ementa: Desenvolvimento de projeto de pesquisa apresentado durante a seleção de ingresso, ou outro modificado e aprovado pelo programa, sendo este anteriormente apresentado e defendido como projeto na atividade de Qualificação, e posteriormente, defendido na forma de Dissertação de Mestrado.
Bibliografia: Variável de acordo com o projeto desenvolvido.
Estágio Docência (2 créditos, 30 horas)
Ementa: Variável de acordo com a disciplina que o aluno atuará como monitor.
Bibliografia: Variável, dependendo da disciplina que o aluno atuando como monitor.
Estatística Aplicada a Estudos Ecológicos (4 créditos, 60 horas)
Ementa: Conceitos gerais para análise ambiental, tipos de dados, acurácia de medidas. Delineamento experimental, distribuições teóricas e empíricas de frequências, probabilidade, estimativas. Testes de hipóteses paramétricos e não paramétrico: Teste t (Mann-whytney), Anova (Kruskal-Wallis), Correlação de Pearson (Correlação de Spearman), Qui-Quadrado. Modelos de regressão. Uso de aplicativos para análise em computador. Introdução ao R. Introdução à análise multivariada.
Bibliografia: CRAWLEY, Michael.J; The R Book. 2007; GOTELLI, N.; ELLISON, A.M. Princípios de estatística em ecologia. ArtMed. 2011; SOKAL, R.R.; ROHLF, F.J. Introduction to biostatistics. Dover. 2009; TRIOLA, M.F. Introdução à estatística. LTC. 2005; ZAR. J.H. Bioestatiscal analysis. Prentice Hall. 2010.
Ecologia de Campo (6 créditos, 90 horas)
Ementa: Técnicas para coleta de dados no campo. Discussão e aplicação prática de conceitos ecológicos. Aprimoramento de técnicas de apresentação e redação de trabalhos científicos. Treinamento em formulação e análise de questões relevantes em ecologia.
Bibliografia: Artigos diversos sobre inventários faunísticos e florísticos.
Seminários em Biodiversidade (2 créditos, 30 horas)
Ementa: Apresentação e discussão de tema de pesquisa em andamento relativo à dissertação de mestrado. Orientação em técnicas de apresentação de trabalhos científicos.
Bibliografia: A ser definida de acordo com o tema escolhido pelo discente.
2. Disciplinas optativas
Biologia de Fungos Macroscópicos (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Basidiomicetos; ascomicetos; ciclo de vida; nutrição; fisiologia; ferramentas de identificação morfológica e molecular.
Bibliografia: AINSWORTH, C. G. 1976. Introduction to the History of Mycology. Cambridge: Cambridge University Press, 242 p; BOA, E. Non-wood forest products 17: Wild Edible Fungi – A global overview of their use and importance to people. Rome: FAO, 148 p. 2004; EVERT, R. F.; EICHHORN; S. E. Raven Biology of plant. 8ª ed., W.H. Freeman, 880p. 2012; KENDRICK, B. The fifth kingdom. 3ª ed., Newburyport: Focus Publishing, 374 p. 2000; KIRK, P. F.; CANNON, P.F.; STALPERS, J.A.. Dictionary of the fungi, 10ª ed., CABI Europe, 771 p. 2008; MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; STAHL, D.; KLARK. D.P. Brock biology of microorganisms. 13° Ed., Benjaming Cummings,1152p. 2010; PELCZAR, M.J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N.R. Microbiologia – Conceitos e aplicações. 2ª ed. Makron Books. 1996; TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiology: an introduction. 11ª ed. Bejamin Cummings, 960 p. 2012; WEBSTER, J.; WEBER, R. W.S. Introduction to Fungi. 3ª ed., Cambridge: Cambridge University, 841 p. 2007.
Botânica Econômica (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Sistemática Vegetal. Domesticação e cultivo. Poáceas utilizadas pelo homem. Plantas fornecedoras de látex. Plantas oleríferas e ceríferas; Plantas produtoras de exsudatos. Plantas aromáticas. Plantas condimentares. Espécies frutíferas nativas da Amazônia. Espécies madeireiras. Plantas ornamentais. Plantas tóxicas. Plantas invasoras. Bioprospecção.
Bibliografia: ARANHA, C.; LEITÃO Filho, H.F.; YAHN, C.A. Sistemática de Plantas Invasoras. Campinas, SP: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 174 p. 1987; LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. 4ª ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 672 p. 2008; LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. vol. 1ª ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2009; LORENZI, H.; SOUZA, H.M. Plantas Ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 4ª ed. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 1.120 p. 2008; LORENZI, H. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª ed., Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 576 p. 2008; MATOS, F.J.A.; et al. Plantas Tóxicas: estudo de fitotoxicologia química de plantas brasileiras. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 256 p. 2011; PIMENTEL, A.A.M.P. Cultivo de plantas medicinais na Amazônia. Belém, PA: FCAP, Serviço de Documentação e Informação, 114 p. 1994; PITTA, G.P.B.; CARDOSO, R.M.G.; CARDOSO, E.J.B.N. Doenças das Plantas Ornamentais. São Paulo, SP: Instituto Brasileiro do Livro Científico, 186 p. 1989; RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 906 p. 2001; RIZZINI C.T. Tratado de Fitogeografia do Brasil. São Paulo, HUCITEC/EDUSP, v.1 e 2. 1979; SOUZA, V.C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG II. 2ª ed., Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 704 p. 2008; VAN DEN BERG, E. Botânica Econômica. Lavras, MG: UFLA, 56 p. 2005; VAN DEN BERG, M.E. Plantas medicinais na Amazônia: contribuição ao seu conhecimento sistemático. 3ª ed. Belém, PA: MPEG, 268 p. 2010.
Conservação de Germoplasma Vegetal ¨in vitro¨ (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Histórico da biotecnologia no Brasil e conceitos utilizados na área. Bancos de germoplasma. Totipotência celular e Regeneração in vitro. Cultura de Tecidos de Plantas. Micropropagação. Criopreservação.
Bibliografia: FREITAS, L. B.; BERED, F. (Org.). Genética e Evolução Vegetal. 1ª ed. Porto Alegre: UFRGS, v. 1. 463p . 2003; SOUZA, A. da S.; JUNGHANS, T. G. (Org.) . Introdução à Micropropagação de Plantas. 1ª ed. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, v. 1. 152p. 2006; TERMIGNONI, R.R. Cultura de tecidos vegetais. Porto alegre: UFRGS. 182 p. 2005.
Diversidade Vegetal (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Introdução à biodiversidade vegetal e agrobiodiversidade, o valor da biodiversidade amazônica. As ameaças globais à biodiversidade vegetal e as consequências da perda, hotspots, desmatamentos e espécies introduzidas. Ações importantes, convenções e estratégias para conservação da biodiversidade amazônica, categorias de IUCN listas vermelhas. Conservações in situ (reservas, parques, métodos e iniciativas) e ex situ (jardins botânicos, bancos de sementes). Etnobotânica, conservação e uso sustentado de recursos naturais. Uso sustentável na Amazônia (agroflorestas, ecoturismo, extrativismo).
Bibliografia: ARAGÓN, L.E. (org.) A desordem ecológica na Amazônia. Belém, UFPA, 468 p. (Série Cooperação Amazônica). 1991; JOLY, C. A.; et al. Evolution of the Brazilian phytogeography classification systems: Implications for biodiversity conservation. Ciência & Cultura, 51(5/6): 331-348. 1999; LEITE, M. (ed.) Amazônia: recursos naturais e história. Ciência & Ambiente, 31: 1-166. 2005; LISBOA, P.L.B. (org.). Caxiuanã: populações Tradicionais, Meio Físico & Diversidade Biológica. Belém, MPEG, 734 p. 2002; PIFIEDO-VASQUEZ, M.; et al. Use values of tree species in a communal forest reserve in Northeast Peru. Conservation Biology 405 p.1990; RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 906 p. 2001; RIZZINI C.T. Tratado de Fitogeografia do Brasil. São Paulo, HUCITEC/EDUSP, v.1 e 2. 1979; VERÍSSIMO, A.; et al (eds.). Biodiversidade na Amazônia brasileira. São Paulo, Instituto Sócio Ambiental e Editora Estação Liberdade, 540 p. 2000.
Ecofisiologia Vegetal (3 créditos, 45 horas)
Ementa: A planta no ecossistema. Energia radiante. Utilização e ciclagem dos elementos minerais. Interação entre plantas: competição. Respostas fisiológicas às condições de estresse bióticos e abióticos. Estratégias adaptativas.
Bibliografia: TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3ª ed, Porto Alegre: Artmed Editora, 2004. 719p; KERBAUY, G.B., Fisiologia Vegetal. 1ª ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 452p. 2004; LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Carlos: Rima Artes e Textos, 531p. 2000.
Ecologia de Ambientes Aquáticos (4 créditos, 60 horas)
Ementa: Descrição e características dos principais ambientes aquáticos e dos organismos. Propriedades físicas e químicas da água. Estrutura e produtividade dos ecossistemas aquáticos. Dinâmica do oxigênio e salinidade da água. Ciclos biogeoquímicos do carbono, nitrogênio, fósforo,enxofre, sílica e ferro. Fatores limitantes bióticos e abióticos. Comunidades planctônicas (algas, cianobactérias, zooplâncton e ictioplâncton). Comunidades bentônicas (macroalgas, plantas aquáticas, zoobentos). Sedimento e sua biota. Impactos antrópicos nos ecossistemas aquáticos continentais. Manejo e conservação de ecossistemas aquáticos.
Bibliografia: BICUDO, C. E. (Org.); TUNDISI, J. G. (Org.); Scheuenstuhl, B. M. (Org.) Águas no Brasil: Análises Estratégicas. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências,. v. 200. 285p . 2010; BRÖNMARK, C., HANSSON, L-A. The biology of lakes and ponds. 4th ed. Oxford: Oxford University Press, 216p. 2001; ESTEVES, F. A. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro: Ed. Interciência, 602p. 1998; MOSS, B. Ecology of freshwaters: Man and medium, past to future. 3rd ed. Oxford: Blackwell, 557p. 2001; STRAŠKRABA, M. Retention time as a key variable of reservoir limnology. Theoretical reservoir ecology and its application. In: TUNDISI, J. G.; TRINDADE, C. R. T.; PEREIRA, S. A.; ALBERTONI, E. F.; PALMA-SILVA, C. Caracterização e importância das macrófitas aquáticas comênfase nos ambientes límnicos do campus Carreiros – FURG, Rio Grande, RS. TUNDISI, J. G., MATSUMURA-TUNDISI, T. Limnologia. Oficina de Textos, São Paulo, 632p. 2008.
Genética da Conservação (4 créditos, 60 horas)
Ementa: Introdução à disciplina Genética da Conservação, Diversidade Genética, Unidades Evolutivas e Biodiversidade, Categorias de ameaça da IUCN, Legislação ambiental e conservação. Evolução em pequenas populações e manutenção da diversidade genética, Endogamia, Depressão endogâmica, Seleção Natural e Populações geneticamente viáveis. Resolvendo incertezas taxonômicas, Sistemática, Barcodes. Estruturação populacional, Fragmentação de populações, Depressão exogâmica. Filogeografia, Genética e manejo de populações selvagens e em cativeiro,Genética forense aplicada à conservação.
Bibliografia: AVISE J C. Phylogeography: The history and formation of species. Harvard University Press. Cambridge, MA. 447p, 2000; BORÉM, A; SANTOS, F R. Entendendo a biotecnologia. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 342 p. 2008; FERREIRA, M E; GRATTAPAGLIA, D. Introducción al uso de marcadores moleculares en el análisis genético. Embrapa, 220 p. 1998; FRANKHAM, R.; J. D. BALLOU, & D. A. BRISCOE. Introdução à conservação genética. São Paulo. Holos editora, 259 p. 2008.
Genética de Populações e Filogeografia (4 créditos, 60 horas)
Ementa: Seleção de Marcadores Moleculares, Estrutura de populações e Fluxo Gênico, Demografia Histórica e Tamanho populacional, Distâncias genéticas e diferenciação populacional e Limites de espécies usando abordagens multilocos (vários genes simultaneamente). Utilização de diversos softwares como Arlequim, DNAsp, Alleles in Space, Isolation with Migration (IMa), Beast, Brownie. O curso será focado em abordagens teórico-práticas, com aulas teóricas pela manhã seguidas de aulas práticas à tarde, usando dados reais para testar hipóteses.
Bibliografia: AVISE J C. Phylogeography: The history and formation of species. Harvard University Press. Cambridge, MA. 447 p, 2000; AVISE J C. Molecular Markers, Natural History, and Evolution. 2ªed. Sinauer, Sunderland, 2004; TEMPLETON, A. R. Genética de populações e teoria microevolutiva. SBG. São Paulo. 705p, 2011; ART, D., CLARK, A. G. Princípios de genética de populações. Artmed. São Paulo, 659p. 2010.
Geologia e Paleoclimatologia da Amazônia (4 créditos, 60 horas)
Ementa: A Amazônia no contexto das províncias tectônicas da América do Sul. Configuração geológica da Amazônia: o cráton amazônico, a cadeia andina, as bacias foreland, as bacias cratônicas do Acre, Solimões e Amazonas, a bacia da Foz do Amazonas. Evolução tectônica e climática. Características e distribuição dos sedimentos cenozóicos. Neotectônica. Eventos climáticos do Quaternário e o clima atual. A Zona de Convergência Intertropical e o sistema de monções amazônico. Geomorfologia e dinâmica sedimentar do sistema fluvial amazônico. Províncias biogeográficas. Recursos minerais e energéticos. Outros aspectos de interesse.
Bibliografia:
Geoprocessamento Aplicado à Ecologia (2 créditos, 30 horas)
Ementa: Conceitos de sistemas de informação geográfica (SIG). Por que SIG na Ecologia? Representação espacial de dados ecológicos. Fontes de dados para geoprocessamento. Operações com mapas. Integração espacial de dados ambientais. Análise geográfica. Modelagem em SIG.
Bibliografia: FITZ, P. R. Cartografia Básica. São Paulo, Ed. Oficina de Textos, 2008; FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008; FLORENZANO, T. G. Iniciação em sensoriamento remoto. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. PAESE, A; UEZU, A; LORINI, M.L; CUNHA, A(Org.). Conservação da biodiversidade com SIG. São Paulo: Oficina de Textos, 2012.
Ictiologia e Classificação de Peixes Amazônicos (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Esquema classificatório e filogenético dos peixes actinopterígeos, com enfoque na ictiofauna amazônica; Identificação dos principais grupos e espécies amazônicas; Ambientes aquáticos: definição, caracterização e diversidade; Diversidade de peixes, inter-relações tróficas e aspectos reprodutivos; Ecologia de comunidades e populações e biologia pesqueira.
Bibliografia: AGOSTINHO, A. A. ; GOMES, L. C. ; PELICICE F. M. Ecologia e Manejo de recursos Pesqueiros em Reservatórios do Brasil. Eduem: Maringá. 501p, 2007; BATISTA, V.S. & PETRERE JR., M. Characterization of the commercial fish production landed at Manaus, Amazonas State, Brasil. Acta Amazonica. 2003; CLARO-JR, L.H.; FERREIRA, E.J.G.; ZUANON, J.; ARAÚJO, C.A.R.M. O efeito da floresta alagada na alimentação de três espécies de peixes onívoros em lagos de várzea da Amazônia Central, Brasil. Acta Amazonica. 2004; COX-FERNANDES, C. Lateral migration of fishes in Amazon floodplains. Ecology of Freshwater Fish, 1997; CUNICO, A.M.; GRAÇA, W.J.; VERÍSSIMO, S.; BINI, L.M. Influência do nível hidrológico sobre a assembleia de peixes em lagoa sazonalmente isolada da planície de inundação do alto rio Paraná. Acta Scientiarum, 2002; JUNK, W.J.; BAYLEY, P.B.; SPARKS, R.E. The flood pulse concept in river-floodplain systems. Proceedings of the International Large River Symposium, Can. Spec. Publ. Fish. Aquat. Sci., 1989; KREBS, C.J. Ecological Methodology. Harper and Row, New York, 1989; LOWE-MCCONNELL, R.H.Estudos Ecológicos de Comunidades de Peixes Tropicais./R.H. LoweMcConnell; tradução Anna Emília A. de M. Vazzoler, Angelo Antônio Agostinho, Patrícia T.M. Cunnhingham. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 534p, 1999; MALABARBA; LUIZ R., Phylogeny and Classification of Neotropical fishes. EDIPUCRS SAINT-PAUL, U.; ZUANON, J A S., VILLACORT CORREA, M.; GARCIA, M.; FABRÉ, N.; BERG, U.; JUNK, J. Fish communities in central Amazonian white-and blackwater floodplains. Enviromental Biology of Fishes. 2000.
Manejo e Uso da Fauna Silvestre (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Definição e importância dos recursos naturais: o processo de domesticação e utilização dos animais silvestres. Objetivos da criação de animais silvestres: criação com fins econômicos, com finalidade científica e de proteção de espécies ameaçadas. Reprodução, alimentação e nutrição de animais silvestres em cativeiro. Técnicas de manejo de algumas espécies selecionadas de animais silvestres; Experiências nacionais de criação de animais silvestres para fins econômicos e preservação das espécies. O papel do técnico, das entidades e a legislação brasileira.
Bibliografia:
Métodos de Análise Filogenética (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Fundamentos teóricos dos métodos de análise filogenética. Principais variantes da análise de parcimônia. Conhecer os conceitos de polarização, caráter, tipos de parcimônia, otimizações, ordenamento, consensos, algoritmos de busca. Conhecer os diferentes tipos de softwares para busca de árvores. Construções de matrizes e o uso de softwares (WinClada, Mesquite). Análises e principais parâmetros para o uso em TNT, PAUP.
Bibliografia: AMORIM, D.S. Fundamentos de Sistemática Filogenética, 2ª. Ed, Holos. 2002. SCHNEIDER, H. Métodos de Análise Filogenética, 3ª. Ed. Holos. 2007; GOLOBOFF, P.A., J. S. Farris & K.C. Nixon. TNT, a free program for phylogenetic analysis. Cladistics, 2008; SWOFFORD, D.L. PAUP: Phylogenetic analysis using parsimony: (and other methods), version 4.0. Sunderland: Sinauer Associates, 1998.
Métodos Multivariados e Estudos Ecológicos (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Introdução sobre métodos multivariados na análise de dados ecológicos. Medidas de semelhança em estruturas multivariadas para dados bióticos e ambientais, incluindo opções de pré-tratamentos e efeitos da escolha dos diferentes coeficientes. Análise de agrupamento de amostras (CLUSTER), incluindo um teste global para detectar a presença de estruturas multivariadas em uma matriz de dados bióticos e ambientais. Ordenação de dados ambientais por meio de Análise de Componentes Principais (PCA). Ordenação de dados de assembleias através do Escalonamento Multidimensional Não Métrico (nMDS). Testes multivariados para detectar diferenças entre grupos de amostras. Determinação de variáveis que discriminam grupos de amostras. Comparação de padrões multivariados. Medidas de diversidades.
Bibliografia: CLARKE, K.R.; WARWICK, R.M. A taxonomic distinctness index and its statistical properties. J Appl Ecol. 1998; CLARKE, K.R; WARWICK, R.M. The taxonomic distinctness measure of biodiversity: weighting of step lengths between hierarchical levels. Mar Ecol Prog Ser. 1999; CLARKE, K.R; WARWICK, R.M. A further biodiversity index applicable to species lists: variation in taxonomic distinctness. Mar Ecol Progr Ser. 2001; CLARKE KR, WARWICK RM. Change in Marine Communities: An Approach to Statistical Analysis and Interpretation, 2nd ed. PRIMER-E:Plymouth, UK, 172 p, 2001; FIELD J.G; CLARKE K.R; WARWICK R.M. A practical strategy for analysing multispecies distribution patterns. Mar Ecol Progr Ser. 1982; GRAY J.S; CLARKE K.R; WARWICK R.M, HOBBS G. Detection of initial effects of pollutants on marine benthos: an example from the Ekofisk and Eldfisk oilfields, N Sea. Mar Ecol Prog Ser. 1990; OLSGARD F., SOMERFIELD P.J., CARR M.R. Relationships between taxonomic resolution and data transformations in analyses of amacrobenthic community along an established pollution gradient. Mar Ecol Progr Ser. 1997. SOMERFIELD P.J., CLARKE K.R. Taxonomic levels, in marine community studies, revisited. Mar Ecol Progr Ser. 1995; SOMERFIELD, P.J.; CLARKE, K.R; OLSGARD F. A comparison of the power of categorical and correlational tests applied to communityecology data from gradient studies. J Anim Ecol. 2002; SOMERFIELD, P.J.; CLARKE, K.R; WARWICK, R.M.; DULVY, N.K. Average functional distinctness as a measure of the composition of assemblages. ICES J Mar Sci. 2008; WARWICK, R.M. A new method for detecting pollution effects on marine macrobenthic communities. Mar Biol. 1986; WARWICK, R.M.; CLARKE, K.R.; The effect of disturbance by soldier crabs, Mictyris platycheles H Milne Edwards, on meiobenthic community structure. J. exp mar Biol Ecol. 1990;WARWICK, R.M.; CLARKE, K.R. A comparison of some methods for analysing changes in benthic community structure. J Mar Biol Ass UK. 1991; WARWICK, R.M.; CLARKE, K.R. Increased variability as a symptom of stress in marine communities. J Exp Mar Biol Ecol. 1993; WARWICK, R.M.; CLARKE, K.R. New ‘biodiversity’ measures reveal a decrease in taxonomic distinctness with increasing stress. Mar Ecol Progr Ser. 1995; WARWICK, R.M.; CLARKE, K.R. Practical measures of marine biodiversity based on relatedness of species. Oceanog Mar Biol Annu Rev 39, 2001.
Microbiologia Ambiental (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Classificação de bactérias, fungos e protozoários; Técnicas de identificação; Técnicas de quantificação; Diversidade microbiana na Amazônia; Interações microbianas com plantas e animais; Ciclos biogeoquímicos; Microbiologia aplicada.
Bibliografia: AINSWORTH, C. G. Introduction to the History of Mycology. Cambridge: Cambridge University Press, 242 p, 1976; ALEXOPOULOS, C. J.; MIMS, C.W.; BLACKWELL, M. Introductory Mycology . 4ª ed., USA: John Wiley & Sons, Inc., 869 p, 1996; BOA, E. Non-wood forest products 17: Wild Edible Fungi – A global overview of their use and importance to people. Rome: FAO, 148 p, 2004; CARLILE, M. J.; WATKINSON, S. C.; GOODAY, G. W. The Fungi. 2ª ed., UK: Elsevier Ltd., 588 p. 2004; DE AZEVEDO, J.L.; DE MELO, I.S.. Microbiologia ambiental. 2ª ed. Embrapa. 647p, 2008; GRIFFIN, D. H. Fungal Physiology. . 2ª ed., New York: Wiley-Liss, 458 p, 1994. HYDE, K.D.; JONES, E.B.G. Fungal Succession, Fungal Diversity, v. 10. 263p. 2002; KENDRICK, B. The fifth kingdom. 3ª ed., Newburyport: Focus Publishing, 374 p. 2000; KIRK, P. M., CANNON, P.F., MINTER, D.W.; STALPERS, J.A. Dictionary of the fungi. 10ª ed. Wallingford: CAB International, 771 p. 2008; MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; STAHL, D.; KLARK. D.P. Brock biology of microorganisms. 13º Ed., Benjaming Cummings,1152p, 2010; PELCZAR, M.J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N.R. Microbiologia – Conceitos e aplicações. 2ª Ed. Vol. 1 e 2. Makron Books. 1996. TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiology: an introduction. 11ª ed. Bejamin Cummings, 960p. 2012; WEBSTER, J.; WEBER, R. W.S. Introduction to Fungi. 3ª ed., Cambridge: Cambridge University, 841 p. 2007.
Microbiologia Aplicada (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Biocontrole de pragas e doenças; uso de micro-organismos nas indústrias de alimentos, fármacos e produtos biotecnológicos; uso de micro-organismos na biorremediação.
Bibliografia: AINSWORTH, C. G. Introduction to the History of Mycology. Cambridge: Cambridge University Press, 242 p. 1976; BOA, E. Non-wood forest products 17: Wild Edible Fungi – A global overview of their use and importance to people. Rome: FAO, 148 p. 2004; CARLILE, M. J.; WATKINSON, S. C.; GOODAY, G. W. The Fungi. 2ª ed., UK: Elsevier Ltd., 588 p. 2004; DE AZEVEDO, J.L.; DE MELO, I.S. Microbiologia ambiental. 2ª ed. Embrapa. 647p. 2008; EVERT, R. F.; EICHHORN; S. E. Raven Biology of plant. 8ª ed., W.H. Freeman, 880p. 2012; HYDE, K.D.; JONES, E.B.G. Fungal Succession, Fungal Diversity, v. 10. 263p. 2002; KENDRICK, B. The fifth kingdom. 3ª ed., Newburyport: Focus Publishing, 374 p. 2000; MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; STAHL, D.; KLARK. D.P. Brock biology of microorganisms. 13º Ed., Benjaming Cummings,1152 p. 2010; PELCZAR, M.J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N.R. Microbiologia – Conceitos e aplicações. 2ª Ed. Vol. 1 e 2. Makron Books. 1996; TAVARES, W. Manual de Antibioticos e Quimioterapicos antiinfecciosos. Rio de janeiro, Brasil. 1216 p. 2001; TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiology: an introduction. 11 ed. Bejamin Cummings, 960p. 2012; WEBSTER, J.; WEBER, R. W.S. Introduction to Fungi. 3ª ed., Cambridge: Cambridge University, 841 p. 2007.
Toxicologia Ambiental (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Introdução à ecotoxicologia; impactos de agentes tóxicos ambientais nos sistemas vivos e nos processos dos ecossistemas; biomarcadores para avaliar a presença de agentes tóxicos ambientais através de diferentes efeitos biológicos; estratégias de abordagens físicas, químicas e biológicas em diferentes compartimentos ambientais; biomarcadores genéticos para avaliação precoce de alterações na qualidade ambiental. Efeitos na saúde humana em decorrência de exposição a agentes tóxicos e genotóxicos no ambiente; aplicação de biomarcadores para legislação ambiental.
Bibliografia: ARNDT, U.; FLORES, F.; WEINSTEIN, L. Efeitos do Flúor sobre as plantas. Editora da Universidade-UFRGS. Porto Alegre.1995; AZEVEDO, F.; CHASIN, A. M. Metais – Gerenciamento da Toxicidade. São Paulo. Editora Atheneu. 2003; AZEVEDO,F.; CHASIN,A. DA MATTA. As bases Toxicológicas da Ecotoxicologia. São Paulo. RiMa Ed.2004; BEEBY, A. Applying Ecology. Chapman & Hall. London. 1993; ESPÍNDOLA, E.L.G.; BOTTA, C.M.R.; ROCHA, O; BOHRER, M.B.; OLIVEIRA A.L. Ecotoxicologia: Perspectivas para o século XXI. Editora RiMa, São Carlos. 2000; HOFFMAN, D.; RATTNER, B.; ALLEN BURTON, Jr.; CAIRNS, J. Handbook of Ecotoxicology. Lewis Publishers. CRC Press. 1995; KNIE, J.; LOPES, E. Testes ecotoxicológicos: métodos, técnicas e aplicações. FATMA/GTZ. 2004; MORIARTY, F. Ecotoxicologia. Editorial Academia. Leon (España). 1985; STERNER, O. Chemistry, Health and Environment. Wiley-VCH, Weinheim.1999; ZAGATTO, P.; BERTOLETTI, E. Ecotoxicologia Aquática. Princípios e Aplicações. São Paulo. RIMA Editora. 2006.
Sistemática Filogenética e Biogeografia (4 créditos, 60 horas)
Ementa: História do pensamento evolutivo; a teoria da evolução por seleção natural; a nova síntese; evidências de evolução; introdução à sistemática filogenética; métodos de reconstrução filogenética; análise de parcimônia; conceito de espécie e especiação; nomenclatura biológica; biogeografia; vicariância e dispersão; padrões de distribuição; análises de área de endemismo.
Tópicos em Biodiversidade I (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Assuntos específicos ministrados sob demanda, de acordo com as especialidades dos docentes permanentes, colaboradores ou visitantes.
Bibliografia: Artigos e livros da área a ser ministrada.
Tópicos em Biodiversidade II (3 créditos, 45 horas)
Ementa: Assuntos específicos ministrados sob demanda, de acordo com as especialidades dos docentes permanentes, colaboradores ou visitantes.
Bibliografia: Artigos e livros da área a ser ministrada.
Tópicos em Biodiversidade III (4 créditos, 60 horas)
Ementa: Assuntos específicos ministrados sob demanda, de acordo com as especialidades dos docentes permanentes, colaboradores ou visitantes.
Bibliografia: Artigos e livros da área a ser ministrada.